Instituto Alana, Educadigital e Intervozes lançam material exclusivo sobre proteção de dados e direitos estudantis
A pandemia de Covid-19 acelerou o processo, que já era crescente, de introdução de tecnologias no ambiente escolar, impondo rapidamente a necessidade de escolas, estados e municípios brasileiros buscarem alternativas e estratégias de ensino remoto. Diante deste cenário, o Instituto Alana elaborou o guia “A Escola no Mundo Digital: Dados e direitos de estudantes”, em parceria com Educadigital e Intervozes e com o apoio do NIC.br. Disponível em um site interativo, o material foi desenvolvido para auxiliar educadores, gestores escolares e famílias a entender melhor o contexto atual de uso da internet por crianças e o cuidado que deve ser tomado com a proteção de dados estudantis.
O guia traz, ainda, uma série de referências para que o leitor possa se aprofundar na discussão. O conteúdo foi desenvolvido para um público amplo, que não precisa ter conhecimento prévio sobre o tema.
Para apresentar e comentar o conteúdo, houve uma formação online no dia 08 de dezembro, ministrada por Marina Meira, advogada do Criança e Consumo; Priscila Gonsales, do Educadigital; e Iago Vernek, do Intervozes, autores do material.
O conteúdo do guia “A Escola no Mundo Digital”
Dividido em módulos, o material traz conceitos básicos sobre as tecnologias digitais e seu uso nas escolas; o que são dados pessoais estudantis; quais as leis que já protegem crianças e adolescentes na internet e as alternativas que existem para um uso mais seguro de tecnologias no contexto escolar. O guia apresenta, ainda, dicas para proteger os dados pessoais estudantis, tais como um passo a passo de como ler e interpretar os termos de uso e as políticas de privacidade de plataformas educacionais. A proposta é que o leitor navegue pelas páginas do site e interaja com o conteúdo na ordem que preferir e de acordo com seu interesse particular.
“As últimas décadas trouxeram novas oportunidades de ensino e de aprendizagem por meio das tecnologias” diz Marina Meira, advogada do Criança e Consumo e uma das autoras do guia. “Esse movimento, porém, pode acabar expondo estudantes e toda a comunidade escolar às ameaças do ambiente digital, que muitas vezes não são perceptíveis de forma direta, como a exploração comercial e a coleta indevida de dados pessoais. Pensando nisso, o guia auxilia famílias e educadores a aproveitar as tecnologias em sua máxima potência, de forma segura para a educação de crianças e adolescentes”.
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