Contribuições para a nova versão do Guia Alimentar para a População Brasileira podem ser feitas até o dia 7 de maio.
No dia 10 de fevereiro, o Ministério abriu consulta pública para receber comentários e sugestões da sociedade civil que aprimorem o novo Guia Alimentar para a População Brasileira. O documento é uma revisão do anterior, que foi publicado em 2006. A nova versão traz orientações e recomendações para prevenir a desnutrição e doenças como obesidade e diabetes, além de um tópico que alerta para os malefícios da publicidade de produtos ultraprocessados – tema que recebe o apoio do Instituto Alana, em especial por – em muitos casos – atingir diretamente o público infantil.
O documento diz que a publicidade de produtos prontos para consumo domina os anúncios comerciais sobre alimentos, veicula informações incorretas e prejudiciais sobre alimentação e atinge sobretudo crianças e jovens. Em um dos trechos o Guia recomenda: “Esclareça as crianças e os jovens de que a função da publicidade é essencialmente aumentar a venda de produtos e não informar e, menos ainda, educar as pessoas”.
O novo Guia é voltado para famílias, profissionais de saúde e educadores. Nele existem três recomendações básicas: dar preferência a alimentos in natura, usar óleos, gorduras, sal e açúcar com moderação e limitar produtos prontos para o consumo.
O material pode ser acessado pelo portal do Ministério (www.saude.gov.br/consultapublica) e as contribuições podem ser enviadas até o dia 7 de maio.
Confira as dez dicas do Guia para ter uma alimentação saudável:
1) Fazer de alimentos a base da alimentação;
2) Usar óleos, gorduras, sal e açúcar com moderação;
3) Limitar o uso de produtos prontos para consumo;
4) Comer com regularidade e com atenção e em ambientes apropriados;
5) Comer em companhia;
6) Fazer compras de alimentos em locais que ofertem variedades de alimentos frescos e evitar aqueles que só vendem produtos prontos para consumo;
7) Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias;
8) Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece;
9) Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora e evitar redes de fast food;
10) Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.
Ilustração: Ministério da Saúde