O Banco Itaú S.A., para divulgar as diversas opções de investimentos como fundos, poupança e previdência, realizou publicidade que tinha como protagonista e interlocutor uma criança que, por meio da fala direta ao público, discorria um texto que fazia alusão ao conforto e segurança que uma aplicação no Banco Itaú proporcionaria.
O Instituto Alana, por meio do Projeto Criança e Consumo, constatou a abusividade do comercial, uma vez que se utilizava do vocativo infantil para tornar crianças promotoras de vendas, gerava fatos e situações-modelos de inserção precoce da criança no mundo adulto, além de divulgar valores distorcidos, como a supremacia de valores fundados nos bens materiais em detrimento das conquistas emocionais e intelectuais.
Diante de tais observações, foi encaminhada notificação à empresa para que cessasse a questionada publicidade. Em resposta, além de esclarecer que não foi o objetivo cometer tais abusividades, comprometeu-se a redobrar a atenção “na futura e eventual utilização de protagonistas infantis”.
Em vista da resposta encaminhada pela empresa, o Projeto Criança e Consumo considerou o caso encerrado.
Arquivos Relacionados:
19.12.2007 – Notificação encaminhada pelo Projeto Criança e Consumo à empresa Banco Itaú S.A.
Parecer Psicológico – Maria Helena Masquetti
13.2.2008 – Resposta encaminhada pela empresa Banco Itaú S.A. ao Projeto Criança e Consumo
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