Arquivos Natal - Criança e Consumo https://criancaeconsumo.org.br/tag/natal/ Instituto Wed, 22 Mar 2023 23:33:19 +0000 pt-BR hourly 1 6 dicas de Natal com menos consumismo infantil e mais presença e natureza https://criancaeconsumo.org.br/noticias/natal-com-menos-consumismo/ https://criancaeconsumo.org.br/noticias/natal-com-menos-consumismo/#respond Wed, 14 Dec 2022 23:33:02 +0000 https://criancaeconsumo.org.br/?p=39783 Mais uma vez, chegou o final de ano, uma das épocas em que as empresas mais investem em apelos ao consumismo. E, infelizmente, as crianças não ficam de fora dessa. É claro que as famílias podem presentear os pequenos, se quiserem, mas preparamos algumas sugestões para celebrar as festas de final de ano com menos consumismo

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Chegamos a mais um final de ano, uma das épocas em que as empresas mais investem em apelos ao consumismo. E, infelizmente, as crianças não ficam de fora dessa. O direcionamento de publicidade aos pequenos, apesar de ilegal e abusivo, aumenta intensamente e é importante que todos estejam atentos. É possível (e muito necessário) procurar alternativas para evitar que as crianças acreditem que o Natal só pode ser comemorado de verdade com consumo em excesso – até porque sabemos que muitas famílias não têm condições de atingir essas expectativas. É claro que as famílias podem presentear os pequenos se quiserem, mas preparamos, aqui, algumas sugestões para celebrar as festas de final de ano com menos consumismo.

  1. O melhor presente ainda é a presença: fortaleça tradições ou crie novas!

Sua família pode ser daquelas que arrumam a casa toda com pinheiro enfeitado, luzinhas, velas, meia de presentes… Ou não! De qualquer forma, apostamos que acontece alguma tradição ou ritual característico de final de ano, certo? Então, esse é o momento perfeito para convidar as crianças a participarem. Elas podem ajudar a montar a decoração da casa, fazer alguma receita diferente com os adultos ou se preparar para o próximo ano de uma forma especial. Manter tradições familiares e, ainda, criar novas, ajuda a construir memórias que marcam essa data pelo afeto, não pelo consumismo

  1. Ressignifique os brinquedos: promova trocas entre as crianças

Não vamos negar, ganhar presentes no Natal pode ser muito divertido. Mas quem disse que, para ter brinquedos novos, precisamos comprá-los? Incentivar os pequenos a trocar com irmãos, primos ou amigos é uma forma de ganhar “novos” itens! Também é possível organizar uma Feira de Troca de Brinquedos em seu prédio, vizinhança ou bairro. Essa simples atitude ensina a ressignificar os presentes. Além disso, pode ser uma oportunidade para falar sobre sustentabilidade, o processo de produção e o que acontece quando produtos são descartados. 

  1. Faça combinados: pratique o consumo consciente

É muito importante conversar com as crianças para que essa data comemorativa não seja associada somente aos momentos de compras. Muitos especialistas dizem que o ideal é não levar os pequenos a shoppings e mercados, mas sabemos que, às vezes, isso é inevitável. Então, se for necessário fazer compras acompanhado de seus filhos, sobrinhos ou netos, converse com eles previamente. Explique o motivo de estarem indo às compras e, se precisar e puder, já estabeleça um limite para esse consumo. Seja em valor ou quantidade de produtos. O que é combinado não sai caro e, de quebra, as crianças já aprendem sobre consumo consciente

  1. Tudo bem dar presentes: prefira materiais naturais

Você sabia que o excesso de plástico pode trazer diversas consequências graves à saúde infantil? Isso sem falar dos prejuízos à natureza e, consequentemente, a todos. E, de acordo com nossa pesquisa Infância Plastificada, 90% dos brinquedos são feitos desse material! Se nesse Natal você optar por presentear crianças com brinquedos novos (e isso não tem problema, desde que não seja exageradamente), busque opções mais sustentáveis e lembre-se de evitar embalagens descartáveis. Materiais naturais favorecem o desenvolvimento das crianças e podem ser muito mais divertidos!

  1. Tudo é equilíbrio: tempo no on-line e tempo na natureza

O mundo digital já faz parte do dia a dia das crianças e isso, em si, não é um problema. Afinal, é por meio da Internet que elas se divertem, conversam e até estudam. Mas vale tomar muito cuidado: empresas se aproveitam disso para explorar comercialmente os pequenos também nesse ambiente. Sobretudo na época do Natal, esse assédio tende a aumentar. Entretanto, uma boa forma de evitar isso é equilibrar o tempo de tela com o tempo off-line. Que tal aproveitar as festas e presentear as crianças com momentos ao ar livre? Às vezes, não é possível ir até a natureza, então traga ela para sua casa. Incentive brincadeiras com sementes, gravetos e folhas, ou aproveite para ensinar os pequenos a plantar e cuidar de vasinhos. 

  1. Defenda o fim da exploração comercial infantil: fique de olho e denuncie

Mesmo havendo muito assédio comercial em épocas como o Natal, é importante lembrar que publicidade infantil é ilegal no Brasil. Empresas que desrespeitam as leis e os direitos infantis devem ser – e já são – responsabilizadas. Além disso, você pode ajudar a manter os pequenos seguros. Qualquer cidadão pode fazer uma denúncia de publicidade infantil e nós explicamos como. Afinal, a responsabilidade de cuidar dos direitos das crianças é de todos: famílias, empresas, governo e toda sociedade.

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5 dicas para passar um Natal sem consumismo infantil https://criancaeconsumo.org.br/noticias/natal-sem-consumismo-infantil-2021/ Mon, 20 Dec 2021 20:32:53 +0000 https://criancaeconsumo.org.br/?p=33490 Como famílias podem comemorar essa data driblando os assédios de empresas que insistem em explorar comercialmente as crianças

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O final do ano chegou e, com ele, o Natal e os apelos consumistas das empresas anunciantes. Essa época, que pode propiciar tantas reflexões sobre valores humanos é, também, marcada pelo grande aumento do consumo – e nem sempre com a devida atenção. Infelizmente, as crianças, de fato, não ficam fora disso. Pelo contrário: nesse período, elas são ainda mais assediadas por empresas que praticam publicidade infantil. E isso acontece mesmo que essa prática seja abusiva e ilegal no Brasil. Consequentemente, as crianças são estimuladas a acreditar que o Natal só pode ser comemorado de verdade com muitos presentes.

 

Famílias devem ser livres para presentear os pequenos, caso queiram. Porém, essa escolha precisa partir dos adultos – e não ser consequência da pressão comercial exercida por empresas diretamente ao público infantil. Pensando em ajudar mães, pais e cuidadores a celebrarem a data com mais presença e menos consumismo, o Criança e Consumo, o Criança e Natureza e o Portal Lunetas prepararam algumas dicas simples e criativas:

 

1- Fortaleça as tradições familiares – ou crie novas!

Dezembro combina principalmente com árvore de Natal, enfeites e receitas especiais. Que tal convidar as crianças a participarem desses momentos? Elas podem ajudar a montar os itens festivos (ou até fazer novos) e preparar receitas natalinas junto com os adultos. Manter as tradições familiares e, ainda, criar novas, ajuda a construir memórias que marcam essa data pelo afeto. Afinal, o Natal deveria ser sobre momentos, não consumismo, como o mercado insiste em passar para as crianças. Ao longo dos anos, as risadas, os encontros e a diversão é que serão de fato lembradas com carinho.

 

2- Promova trocas de brinquedos entre as crianças

Sabemos que crianças gostam de presentes no Natal, mas essa data não precisa estar atrelada à compra de brinquedos novos. Incentivar os pequenos a trocarem brinquedos com irmãos, primos ou amigos é uma forma de ganhar “novos” itens! Essa simples atitude ensina a ressignificar os presentes. Além disso, pode ser uma oportunidade para falar sobre o processo de produção e o que acontece quando produtos são descartados. O Portal Lunetas preparou um conteúdo especial que mostra o quanto nossas ações de consumo impactam o planeta e, consequentemente, o futuro das crianças.

animação de pés de uma criança embaixo do mar, cheio de plantinhas, corais e peixinhos ao seu redor, como imagem de apoio ao texto sobre natal sem consumismo infantil

3- Ofereça presença, vivências e natureza nesse Natal sem consumismo infantil

Já parou para pensar que o presente de Natal não precisa ser um objeto? Que tal aproveitar as festas e presentear as crianças com momentos ao ar livre? Ou seja, com experiências na natureza, para que elas possam correr, brincar e se divertir. Após um período tão longo (embora necessário) de confinamento, atividades como essas são ainda mais importantes!  Ajude a espalhar a ideia de que “um brinquedo diverte, a natureza liberta!”

 

4- Equilibre o tempo de tela com o tempo lá fora

A internet tem sido um espaço, mais do que nunca, de estudo, diversão e comunicação também para as crianças. Mas vale tomar cuidado, já que várias empresas e plataformas digitais ainda se aproveitam dessa presença infantil para privilegiar seus próprios interesses econômicos, expondo crianças a publicidade infantil e outras formas de exploração comercial. Na época do Natal, de fato, esse assédio tende a aumentar. Entretanto, uma boa forma de evitar isso é equilibrar tempo de tela das crianças com tempo ao ar livre. A pesquisa “O papel da Natureza para a saúde das crianças no pós-pandemia” mostrou que as crianças pedem menos para usar aparelhos eletrônicos quando estão brincando na natureza. E, se a diversão on-line for a escolha, prefira canais infantis do YouTube livres de publicidade direcionada às crianças, por exemplo.

 

5- Defenda o fim da exploração comercial infantil

Apesar do aumento do assédio comercial a crianças em datas comemorativas como o Natal, é importante saber que as leis brasileiras já protegem esse público. A publicidade infantil é ilegal e empresas devem ser punidas por essa prática. Além disso, você pode fazer a sua parte para garantir o cumprimento da legislação! Qualquer cidadão pode fazer uma denuncia de publicidade infantil. Redobre a atenção nessa época do ano e exija que empresas anunciantes parem de explorar comercialmente as crianças!

 

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6 dicas para um Natal sem consumismo https://criancaeconsumo.org.br/noticias/6-dicas-para-um-natal-sem-consumismo/ Thu, 17 Dec 2020 17:35:06 +0000 https://criancaeconsumo.org.br/?p=23840 Vem ver como as famílias podem comemorar essa data com menos presente e mais presença

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Vem ver como as famílias podem comemorar essa data com menos presente e mais presença

 

Devido ao isolamento físico imposto pela pandemia de Covid-19, o Natal deste ano será um pouco diferente para as famílias. Mesmo assim, empresas ainda insistem na prática ilegal de direcionar publicidade a crianças – e até aumentam a quantidade de anúncios, com a proximidade de datas comemorativas. Por isso, é importante que as famílias estejam atentas tanto às alternativas para evitar o consumo excessivo quanto ao que podem fazer para combater a exploração comercial infantil nesta data.

 

Pensando nisso, separamos uma lista de sugestões de como promover um Natal sem consumismo seguro e dentro de casa – mas com muita brincadeira e criatividade:

 

1. Fortaleça tradições especiais ou crie novas!

Que tal estimular atividades que não envolvam consumo? Uma ideia é convidar as crianças para ajudar na decoração e na montagem da árvore de Natal, estimulando a reutilização de materiais para inventar novos enfeites. Criar e manter tradições familiares ajuda a construir memórias que marcam essa data pelo afeto, e não apenas pelo consumo. E, em um ano no qual os pequenos passaram mais tempo dentro de casa, redecorar esse espaço para as festas pode virar uma brincadeira ainda mais especial! Abuse da criatividade para isso!

 

2. Privilegie as brincadeiras e a ressignificação dos brinquedos

Converse com as crianças e explique que Natal não precisa ser associado a compras, nem a brincadeira depende de brinquedos novos. Também é interessante incentivar os pequenos a refletir sobre os brinquedos que já têm, explicando a eles como é o processo de produção e o que acontece quando são descartados. Uma ideia divertida é que as crianças escolham um brinquedo que não usam mais para trocar com seu irmão/sua irmã, primo(a) ou outra criança próxima. Um gesto simples que ensina a ressignificar o que é, de fato, um brinquedo novo!

 

3. Pratique o consumo consciente 

Nossa pesquisa Infância Plastificada aponta que o excesso de brinquedos plásticos pode trazer consequências graves para a saúde e para o meio ambiente. Por outro lado, materiais naturais favorecem o desenvolvimento das crianças. Se nesse Natal você optar por presentear crianças com brinquedos novos, busque opções mais sustentáveis e lembre-se de evitar embalagens descartáveis. Além disso, nesse ano, a compra online se tornou uma alternativa para manter o distanciamento social, o que acaba facilitando a pesquisa de preços e evitando pedidos insistentes que podem acontecer quando as crianças estão presentes nas lojas. Aproveite para consumir de forma consciente, evitando compras por impulso e lembrando de dar o exemplo!

 

4. Redobre a atenção com publicidade infantil na internet

Ao longo deste ano, observamos um aumento no uso de telas por crianças. Não é para menos, já que atividades como estudar e conversar com amigos e familiares têm sido facilitadas pelas tecnologias e por plataformas digitais. Mas algumas empresas anunciantes também têm se aproveitado disso para praticar publicidade infantil – e, muitas vezes, de forma velada, como os famosos vídeos de unboxing. Para ajudar as famílias a preferir conteúdos mais seguros para crianças, confira essa lista de canais infantis livres de publicidade direcionada a crianças! É importante lembrar que tanto empresas anunciantes devem parar com a prática ilegal de direcionar publicidade a crianças quanto as plataformas digitais também precisam assumir sua responsabilidade em coibi-las. Não cabe apenas a mães, pais e responsáveis proteger as crianças! Por isso, sempre que encontrar publicidade infantil, saiba que você pode denunciar.

 

5. O melhor presente ainda é a presença!

Não há nada de errado em presentear as crianças, desde que essa seja uma escolha consciente dos adultos – e não consequência de uma pressão comercial exercida pelas empresas diretamente nas crianças. Mas lembre que presença ainda é melhor do que presente! Conte histórias, promova brincadeiras, passe tempo de qualidade com os pequenos! O Natal é uma data que propicia muitas reflexões e pode também ser uma oportunidade de conversar com eles sobre valores fundamentais como afeto, sustentabilidade e, também, sobre como as empresas atrelam apelos consumistas a esta e outras datas.

 

6. Defenda o fim da exploração comercial de crianças 

Apesar de muitas empresas aumentarem o assédio comercial direcionado a crianças em datas comemorativas como o Natal, é importante saber que as leis brasileiras já estabelecem que a publicidade infantil é ilegal e empresas devem ser punidas por essa prática! E, para garantir o cumprimento da legislação, qualquer cidadão pode fazer uma denúncia de publicidade infantil. Faça sua parte e exija que as empresas anunciantes parem de explorar comercialmente as crianças!

 

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Dicas para diminuir o consumismo infantil no Natal https://criancaeconsumo.org.br/noticias/dicas-diminuir-consumismo-infantil-natal/ Thu, 12 Dec 2019 21:09:30 +0000 https://criancaeconsumo.org.br/?p=22034 9 sugestões de como celebrar o final de ano com menos presente e mais presença e experiências

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Veja 9 sugestões de como celebrar o final de ano com menos presente e mais presença e experiências

 

O Natal é uma data que propicia muitas reflexões, entre elas, os hábitos de consumo da sociedade. Essa é uma das épocas do ano em que há um aumento no estímulo para a compra e, consequentemente, na quantidade de publicidade infantil. Sendo as crianças um dos principais alvos das estratégias de comunicação mercadológica das empresas nesse período, é importante que as famílias estejam atentas às alternativas para evitar o consumo por impulso.

 

1. Crie e mantenha tradições especiais 

Que tal propor às crianças atividades de Natal que não envolvam consumo? Uma ideia é convidar os pequenos para atividades criativas em casa como ajudar na decoração, na montagem da árvore de Natal, reutilizando materiais para criar novos enfeites, e, até mesmo, no preparo de receitas simples, como um bolo natalino. Também vale contar histórias de Natal e reunir a família para brincadeiras ou conversas. Criar e manter tradições especiais ajuda a marcar essa data pelo afeto e pelas conexões familiares, e não apenas pelo consumo.

 

2. Natal com mais brincadeiras

A época de Natal, por ser nas férias escolares, também é o momento em que as crianças estão mais tempo em casa. Por isso, que tal aproveitar os dias de verão e propor atividades e passeios ao ar livre? Vale desde um banho de mangueira no quintal até uma ida ao parque, um mergulho no mar ou mesmo uma volta em alguma área verde do bairro. Com o GPS da Natureza, é possível encontrar locais para ir e atividades em função do tempo, do clima e da localização.

 

3. Incentive a ressignificação dos brinquedos

Pais, mães e responsáveis podem conversar com as crianças e explicar que Natal não precisa ser associado à compra de novos brinquedos. É interessante incentivar os pequenos a refletir sobre os brinquedos que já têm, estimulando-os a doar ou trocar aqueles que não estão mais em uso. Explique a eles como é o processo de produção dos brinquedos, o que acontece quando são descartados e os impactos desses resíduos no meio ambiente, em especial quando são feitos de plástico. Essa é também uma boa oportunidade para organizar ou participar de uma Feira de Trocas de Brinquedos.

 

4. Promova encontros com outras crianças 

Natal é momento de encontro. E nada melhor para uma criança do que brincar com outras! Promova encontros entre as crianças da família ou da vizinhança, buscando explorar sua criatividade, espírito esportivo e senso de exploração. Também vale incentivar que elas conheçam mais a própria comunidade, ruas e praças do bairro, sob supervisão de um adulto, dando início a várias descobertas!

 

5. Faça combinados

Quando for fazer compras, caso seja necessário levar a criança, combine com ela como será o passeio e qual o objetivo antes de sair de casa. Isso pode ajudar muito a reduzir os pedidos por impulso. Se a ida ao shopping é apenas para comprar um presente para alguém, é importante que isso seja dito para a criança com antecedência. Nas compras do supermercado é possível combinar, por exemplo, quantos e quais itens ela poderá escolher para comprar. E assim por diante. E lembre-se: também é importante dar o exemplo e não exagerar nas compras.

 

6. Proponha atividades sem telas 

Que tal sugerir outras brincadeiras aos pequenos, ao invés de assistir TV ou navegar na internet? Isso pode auxiliar na redução do contato com publicidade infantil. Nos canais infantis da TV paga há um aumento significativo na quantidade de anúncios direcionados para crianças com a aproximação de datas festivas. Na internet, as empresas direcionam publicidade velada para crianças em aplicativos, sites, jogos e canais de youtubers mirins (através da prática de unboxing, por exemplo).

 

7. Presente legal é presente sem publicidade infantil 

Na hora de escolher um presente para uma criança, dê preferência a marcas que não anunciam seus produtos para o público infantil. Além de antiética e injusta, essa é uma prática ilegal, já que o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 37, prevê como abusiva a publicidade que se aproveita da deficiência de julgamento e de experiência da criança. Ou seja, publicidade infantil é ilegal, mas a publicidade dirigida ao público adulto, não.

 

8. Contribua para o fim da publicidade infantil

Encontrou publicidade infantil? Saiba que é possível fazer denúncias aos órgãos de Defesa do Consumidor ou ao Criança e Consumo e cobrar das empresas o cumprimento da legislação. Direcionar publicidade às crianças é prática abusiva e, portanto ilegal, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Confira, aqui, informações e características para você entender, em menos de um minuto, como identificar publicidade infantil.

 

9. Conheça os impactos da publicidade infantil 

Para os pais que buscam entender melhor como o estímulo ao consumismo na infância, impulsionado pela publicidade infantil, impacta as crianças, vale assistir ao filme “Criança, a alma do negócio”, de Estela Renner. O documentário é um convite para que os adultos reflitam sobre como colaborar para reduzir o consumo exagerado. O filme está disponível no Videocamp para exibições públicas e gratuitas.

 

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Que tal minimizar o consumismo infantil no Natal? https://criancaeconsumo.org.br/noticias/natal-sem-consumismo/ Tue, 18 Dec 2018 20:57:21 +0000 https://criancaeconsumo.org.br/?p=20066 Sugestões para ajudar a refletir e reduzir os apelos de consumo no fim de ano

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 O Natal é uma das épocas do ano em que há um crescimento significativo nos apelos para o consumo, e entre os principais alvos dessas estratégias estão as crianças. O direcionamento de publicidade ao público infantil aumenta e é importante que as famílias estejam atentas e procurem alternativas para evitar o consumo excessivo. Por isso, o  Criança e Consumo preparou algumas sugestões para que familiares e amigos celebrem as festas de final de ano com mais presença e menos presentes.

 

  1. Natal não precisa ser sinônimo de compras

É importante conversar com as crianças para que essa data comemorativa não seja associada a momentos de compras. Caso seja necessário levar a criança ao shopping – para comprar um presente, combine o objetivo antes de sair de casa, como forma de reduzir os pedidos impulsivos e inesperados das crianças. Lembre-se: consumir por impulso e, ao mesmo tempo, querer educar uma criança para o consumo consciente pode ser pouco eficaz, portanto, ser coerente nas atitudes é importante.

 

  1. Proponha atividades livres de consumo

O consumismo excessivo pode nos fazer esquecer de coisas importantes como convívio social, familiar e do contato com a natureza. Por isso, que tal propor às crianças atividades que não envolvam consumo, como brincar ao ar livre, em parques, praças, jardins ou na praia? Outra ideia é convidar os pequenos para atividades criativas em casa como ajudar na decoração; na montagem da árvore de Natal, reutilizando materiais para criar novos enfeites, e, até mesmo, no preparo de receitas simples, como um bolo. Incentive para que as festividades sejam marcadas pelo afeto e pelas conexões familiares, e não apenas pelo consumo.

 

  1. Incentive a ressignificação dos brinquedos

Natal não precisa ser associado à compra de novos brinquedos. Converse com as crianças sobre como é o processo de produção dos brinquedos, o que acontece quando eles são descartados e os impactos desses resíduos no meio ambiente. Essa é uma boa oportunidade para ensiná-las sobre sustentabilidade e entusiasmá-las a trocar um brinquedo que não usa mais por outro, em uma atividade como a Feira de Trocas de Brinquedos. A iniciativa do Criança e Consumo é uma maneira engajada e divertida para refletirmos sobre o atual padrão de consumo de adultos e crianças. Saiba mais aqui.

 

  1. Converse sobre a diferença entre conteúdo e publicidade

Nesta época do ano, aumentam as publicidades direcionadas aos pequenos, inclusive nos canais de youtubers mirins (ou até mesmo de adultos que apresentam conteúdos infantis). Muitas empresas de brinquedos, alimentos, roupas, calçados, materiais escolares, entre outras, se aproveitam da popularidade e da audiência desses canais para enviarem “presentes” aos apresentadores, que os exibem em seus vídeos. Essas publicidades tentam convencer as crianças de que a posse de bens de consumo as farão, supostamente, felizes e socialmente aceitas. Por isso, é importante acompanhar o consumo de mídia e o uso de tecnologias, e explicar os objetivos comerciais das campanhas publicitárias às quais elas foram expostas. Se é difícil para os adultos se protegerem dos valores consumistas, imagine para as crianças!

 

  1. Conheça os impactos da publicidade infantil

Para entender melhor como o estímulo ao consumismo na infância, impulsionado pela publicidade impacta as crianças, vale assistir ao filme “Criança, a alma do negócio”, de Estela Renner. O documentário é um convite para que adultos reflitam sobre como colaborar para reduzir o consumo exagerado. O filme está disponível no Videocamp para exibições públicas e gratuitas.

 

  1. Denuncie

Você pode cobrar das empresas o cumprimento da legislação e fazer denúncias aos órgãos de Defesa do Consumidor ou ao Criança e Consumo, caso se depare com estratégias publicitárias direcionadas às crianças. Direcionar publicidade às crianças é prática abusiva e, portanto ilegal, conforme previsto no artigo 37, parágrafo 2º, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), e reforçado pela Resolução 163  de 2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).

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Dicas: 11 ideias para minimizar o consumismo infantil no Natal https://criancaeconsumo.org.br/noticias/dicas-11-ideias-para-minimizar-o-consumismo-infantil-no-natal/ https://criancaeconsumo.org.br/noticias/dicas-11-ideias-para-minimizar-o-consumismo-infantil-no-natal/#respond Thu, 14 Dec 2017 18:01:36 +0000 https://criancaeconsumo.org.br/?p=15514 O Criança e Consumo apresenta sugestões para gerar reflexão e reduzir o consumo no fim de ano.

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O Criança e Consumo apresenta sugestões para gerar reflexão e reduzir o consumo no fim de ano

O Natal é uma das épocas do ano em que há um crescimento significativo nos apelos para o consumo, e entre os principais alvos dessas estratégias estão as crianças. O direcionamento de publicidade ao público infantil aumenta significativamente no fim do ano. Por isso, é importante que as famílias estejam atentas e procurem alternativas para evitar o consumo excessivo.

O programa Criança e Consumo, do Alana, propõe alternativas para que familiares e amigos celebrem as festas com mais presença e menos presentes. Confira dicas para desestimular o consumismo infantil no Natal e para ajudar pais, mães e responsáveis a proteger as crianças das publicidades dirigidas a elas.

  1. Dê o exemplo

Consumir por impulso e ao mesmo tempo querer educar uma criança para o consumo consciente pode ser pouco eficaz. Ser coerente nas suas atitudes contribui para que as crianças do seu convívio estabeleçam relações mais atentas e responsáveis com o ato de consumir.

  1. Evite relacionar lazer a consumo

Nas semanas que antecedem as festas, as crianças normalmente já estão em período de férias. Muitos familiares costumam passear em grandes centros comerciais como uma maneira de entreter as crianças. Esse passeio, porém, expõe as crianças a um ambiente que estimula o desejo de comprar e faz com que ela associe lazer ao consumo. Procure programar passeios ao ar livre, em parques, jardins, praia, ou espaços onde as crianças possam brincar. è possível buscar inspirações no site do programa Criança e Natureza, do Alana, clique aqui.

  1. Faça combinados

Combinar com as crianças como será o passeio e qual o objetivo antes de sair de casa pode ajudar muito a reduzir os pedidos por impulso. Se a ida ao shopping é apenas para comprar um presente para alguém, é importante que isso seja dito para a criança com antecedência. Nas compras do supermercado, por exemplo, é possível combinar quantos e quais itens a criança poderá escolher da lista.

  1. Dizer “não” é importante

Diante da insistência das crianças, é importante que mães, pais, responsáveis e familiares saibam que dizer ‘não’ faz parte do processo educativo e pode ajudar as crianças a lidarem com frustrações futuras.

  1. Mais presença e menos presentes

Procure conversar com a criança para que ela não associe, desde pequena, datas comemorativas com momentos de consumo. Conte histórias de Natal e, se possível, reúna a família para conversar. As reuniões e festividades podem ser marcadas pelo afeto e pelas conexões familiares e não apenas pelo consumo.

  1. Envolva as crianças nos processos 

Sugira para os familiares e amigos outros tipos de trocas durante o Natal. Já pensou em organizar um amigo secreto onde cada um faz o próprio presente? Envolva as crianças nessa elaboração. Decorar a casa reutilizando materiais, ou criando novos adereços com colagens e desenhos pode ser uma boa maneira de envolvê-las. Outro momento bacana que as crianças podem participar com os adultos é na preparação das refeições.

  1. Evite as longas listas de presentes

Vale incentivar a criança a escolher o item que mais quer da lista de presentes, ao invés de alimentar a expectativa de que vá ganhar todos. Outra ideia interessante é incluir na lista diferentes sugestões que não envolvam apenas bens materiais, mas que tragam uma experiência especial para os pequenos como um passeio, um piquenique de Natal no parque ou brincadeiras ao livre.

  1. Doar o que não se usa mais

Mães, pais e responsáveis podem incentivar os filhos a doar brinquedos não usados para outras crianças ou instituições que arrecadam brinquedos. Os pais podem sentar com os pequenos, selecionar alguns itens e explicar os motivos da doação, reforçando a importância da empatia e solidariedade.

  1. Organize uma Feira de Trocas de Brinquedos

Natal não precisa estar associado com brinquedos comprados e novos. Converse com as crianças sobre como é o processo de produção dos brinquedos e o que acontece quando eles são descartados (para saber mais sobre isso assista ao filme Story of Stuff). Essa pode ser uma boa oportunidade para ensinar à criança sobre sustentabilidade, e entusiasmá-la a trocar um brinquedo que não usa mais por outro, em uma atividade como a Feira de Trocas de Brinquedos. A iniciativa do Criança e Consumo foi criada há cinco anos, e é uma maneira engajada e divertida de repensar a forma como consumimos, envolvendo adultos e crianças. Saiba mais aqui.

  1. Diminua o uso de telas

Sempre que possível procure conversar com as crianças sobre a publicidade abusiva e explicar as motivações comerciais da empresa. Diminuir o tempo assistindo TV ou navegando na internet pode auxiliar na redução do assédio das empresas às crianças (veja aqui sugestões para diminuir o uso). Na internet, por exemplo, a publicidade aparece de diferentes formas, como aplicativos, sites ou nos canais de youtubers mirins. Com a popularidade de algumas crianças youtubers, diversas empresas se aproveitam dessas audiências para enviar seus produtos aos apresentadores. Estes, muitas vezes, exibem em seus vídeos os ‘presentes’ para seu público composto praticamente só de crianças.

  1. Denuncie publicidade dirigida às crianças

É possível cobrar das empresas o cumprimento da legislação e fazer denúncias aos órgãos de Defesa do Consumidor ou ao Criança e Consumo, caso se deparem com estratégias publicitárias direcionadas às crianças. Vale lembrar que direcionar publicidade às crianças é abusivo, e portanto ilegal, conforme previsto no artigo 37, parágrafo 2º, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), e reforçado pela Resolução 163  de 2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).

Foto: StockSnap

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6 dicas para minimizar o consumismo infantil no Natal https://criancaeconsumo.org.br/noticias/6-ideias-para-minimizar-o-consumismo-infantil-no-natal/ Thu, 17 Dec 2015 20:33:37 +0000 https://criancaeconsumo.org.br/?p=6850 Projeto do Instituto Alana apresenta sugestões aos familiares para coibir o consumo infantil excessivo no fim de ano.

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Projeto do Instituto Alana apresenta sugestões aos familiares para coibir o consumo infantil excessivo no fim de ano.

Por ser o Natal a época do ano em que há um crescimento expressivo no direcionamento de publicidade às crianças, é importante que as famílias estejam atentas ao aumento dos pedidos de compras das crianças. O Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, que defende o fim da publicidade dirigida ao público infantil, propõe alternativas para que os familiares fujam do consumismo neste final de ano e celebrem as festas com mais presença e menos presentes.

Veja 6 ideias para minimizar o consumismo infantil no Natal e frear o estímulo ao consumismo infantil:

1. Dê o exemplo

Educar para o consumo consciente é dar o exemplo. De nada adianta ensinar às crianças que não se deve consumir por impulso e estourar o orçamento familiar no shopping. É preciso ser coerente para que as crianças aprendam como consumir com mais atenção e responsabilidade.

2. Diminua a exposição das crianças à publicidade

Diminuir o tempo gasto em frente à TV ou na internet é importante para reduzir o assédio mercadológico às crianças, pois esses meios de comunicação estão repletos de publicidades que incentivam o consumismo infantil.  As crianças, em especial as muito pequenas, em virtude de seu estágio especial de desenvolvimento, não entendem a influência dessas comunicações mercadológicas, que vendem a falsa ideia de que é necessário ter determinado produto ou usufruir determinado serviço para que se possa participar de um grupo de amigos ou alcançar a felicidade. (Leia também: Tempo de crianças e adolescentes assistindo TV aumenta em 10 anos)

3. Faça combinados

Combinar com as crianças como será o passeio e qual o objetivo antes de sair de casa para idas ao supermercado, aos shoppings ou ruas de comércio pode ajudar muito a reduzir os pedidos por impulso. Se a ida ao shopping é para comprar o presente da vovó e nada mais é importante que isso seja dito para a criança com antecedência. Na ida ao supermercado combinar que ela poderá escolher um ou dois itens para comprar antes de chegar lá ajuda a criança a aprender como consumir de forma mais refletida.

4. Evite unir lazer a consumo

Nas semanas que antecedem as festas, as crianças normalmente já estão em período de férias. Muitos familiares, preocupados com o que fazer para as entreter, levam-nas ao shopping para passear. Isso, porém, pode se revelar uma prática prejudicial à medida que expõem as crianças a um ambiente que incita o estímulo ao desejo de comprar – ainda mais nesta época do ano. Prefira, então, programar passeios ao ar livre, como parques, jardins, praia, nos quais as crianças possam brincar.

5. Cuidados com as longas listas de presentes

Para o público infantil, Natal é sinônimo de longas listas de presentes. Diga às crianças para escolher um item da lista que elas considerem o mais bacana, em vez de alimentar a expectativa de que vá ganhar todos. Os pais, mães e responsáveis podem também incentivar os filhos a doar brinquedos não usados para instituições que atendam crianças. É importante que, desde cedo, sejam ensinadas a não associar datas comemorativas com momentos tão somente para consumir e ganhar presentes.

6. Saiba que dizer “não” é importante

Diante da insistência das crianças, é importante que mães, pais, responsáveis e familiares em geral, saibam que dizer “não” faz parte do processo educativo e pode ajudar as crianças a lidarem com frustrações futuras. (Leia também: “60% das mães cedem à vontade dos filhos na hora das compras“)

Veja também:
– Um novo Dia das Crianças: assista às entrevistas online
– Um jeito novo de trabalhar: valorizando as pessoas e não o lucro
– Publicidade de produtos que interferem na amamentação é vetada

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Querido Papai Noel… https://criancaeconsumo.org.br/noticias/significado-natal-criancas/ Mon, 17 Dec 2012 16:02:00 +0000 https://criancaeconsumo.org.br/uncategorized/significado-natal-criancas/ Reflexões da psicóloga Lais Fontenelle, do Instituto Alana, sobre o significado do Natal e a mensagem que transmitimos às nossas crianças.

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Reflexões da psicóloga Lais Fontenelle, do Instituto Alana, sobre o significado do Natal e a mensagem que transmitimos às nossas crianças.

Todo final de novembro, quando as luzes e os enfeites nos anunciam que o Natal se aproxima, fico pensando no significado dessa data – a segunda que mais gera lucro aos lojistas, perdendo em vendas somente para o Dia das Mães. Será que estamos comemorando o Natal com nossas famílias de forma sustentável? Será que temos passado valores humanos para nossas crianças ao comemorar um Natal onde os presentes são o mais importante da festa? Gostaria de compartilhar essa reflexão para que nós, adultos, possamos repensar o sentido que temos dado ao Natal.

Na minha família, sempre que um neto vinha ao mundo, minha avó – de quem herdei os olhos e o nome! – bordava um saco de Papai Noel com o nome do bebê que havia nascido. Era como um ritual de boas vindas da família, do qual guardo belas recordações. Nossa reunião no dia 24 de dezembro não era somente para trocar presentes, que preenchiam os sacos bordados pela vovó, mas para celebrar conquistas e afetos compartilhados ao longo daquele último ano. É verdade que a troca de presentes sempre fez parte da festa, mas a magia envolvida na celebração era, sem dúvida, muito mais importante e interessante, para nós crianças, do que os presentes em si.  

Esperávamos na janela do quarto pelo trenó do bom velhinho enquanto os adultos arrumavam os sacos embaixo da árvore. E, mesmo aquelas netas mais velhas ou mais céticas como eu, que não acreditavam no Papai Noel, entravam na brincadeira e, quando aparecia algo mais brilhante no céu, diziam: “lá vem ele!”. Era uma verdadeira farra. Hoje, me parece que os presentes são o que mais importam nessa data. Atualmente, as famosas cartinhas de Natal entre as crianças trazem listas sem fim dos últimos lançamentos de brinquedos anunciados incessantemente pela publicidade na TV – que convida nossos filhos a um consumo exagerado.

Acredito que há uma luz no fim do túnel quando vejo a poesia das crianças que conseguem, se bem conduzidas por um adulto, endereçar como pedido de Natal nas suas cartinhas coisas como paz, borboletas, alegria – e isso vi em murais de escolas. Chegar nesse ponto, no entanto, requer diálogo entre adultos e crianças já que, sem dúvida, o mais fácil é mesmo listar os últimos lançamentos de brinquedos…

Na semana passada, li um texto de uma organização inglesa que discutia o significado das cartinhas endereçadas ao Papai Noel, além de trazer dicas aos pais de como fazer um Natal mais humano e menos materialista. Essa é uma tarefa difícil nos dias de hoje, onde o consumismo impera entre adultos e crianças e os bens materiais nos servem não somente como ingressos sociais, mas como uma forma de demonstração de afeto.

Na minha cartinha de Natal, se eu pudesse, pediria ao Papai Noel que plantasse a sementinha dessa discussão na cabeça de todos os cuidadores de crianças – sejam eles pais, avós ou educadores. Será que não conseguimos conjuntamente lutar contra esse convite exagerado à compra de presentes e realizar uma festa natalina que envolva também outros tipos de troca? Deixo aqui algumas dicas… Uma ideia bacana é pensarmos em presentes feitos em casa e junto com as crianças. Receitas, recortes, desenhos e colagens são bem-vindos. Podemos também doar brinquedos e roupas usados para que os novos cheguem. Desejo que, nesse Natal, as famílias consigam repensar a forma como lidamos com o consumo, para que nossas crianças possam listar desejos mais significativos ao querido Papai Noel. Boas festas!

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Veja o bombardeio da publicidade infantil https://criancaeconsumo.org.br/noticias/entenda-o-bombardeio-dirigido-as-pequenos-no-natal/ Tue, 13 Mar 2012 21:04:00 +0000 https://criancaeconsumo.org.br/uncategorized/entenda-o-bombardeio-dirigido-as-pequenos-no-natal/ Entenda o bombardeio dirigido às pequenos no Natal e no Dia das Crianças. Confira ainda o relatório completo do monitoramento do Natal 2011.

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Entenda o bombardeio dirigido às pequenos no Natal e no Dia das Crianças. Confira ainda o relatório completo do monitoramento do Natal 2011.

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