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foto de uma criança brincando com luzes de natal e botando-as em seu pai, que ri. há uma árvore de natal no fundo, desfocada. imagem de apoio ao texto sobre natal sem consumismo infantil

5 dicas para passar um Natal sem consumismo infantil

foto de uma criança brincando com luzes de natal e botando-as em seu pai, que ri. há uma árvore de natal no fundo, desfocada. imagem de apoio ao texto sobre natal sem consumismo infantil

5 dicas para passar um Natal sem consumismo infantil

O final do ano chegou e, com ele, o Natal e os apelos consumistas das empresas anunciantes. Essa época, que pode propiciar tantas reflexões sobre valores humanos é, também, marcada pelo grande aumento do consumo – e nem sempre com a devida atenção. Infelizmente, as crianças, de fato, não ficam fora disso. Pelo contrário: nesse período, elas são ainda mais assediadas por empresas que praticam publicidade infantil. E isso acontece mesmo que essa prática seja abusiva e ilegal no Brasil. Consequentemente, as crianças são estimuladas a acreditar que o Natal só pode ser comemorado de verdade com muitos presentes.

 

Famílias devem ser livres para presentear os pequenos, caso queiram. Porém, essa escolha precisa partir dos adultos – e não ser consequência da pressão comercial exercida por empresas diretamente ao público infantil. Pensando em ajudar mães, pais e cuidadores a celebrarem a data com mais presença e menos consumismo, o Criança e Consumo, o Criança e Natureza e o Portal Lunetas prepararam algumas dicas simples e criativas:

 

1- Fortaleça as tradições familiares – ou crie novas!

Dezembro combina principalmente com árvore de Natal, enfeites e receitas especiais. Que tal convidar as crianças a participarem desses momentos? Elas podem ajudar a montar os itens festivos (ou até fazer novos) e preparar receitas natalinas junto com os adultos. Manter as tradições familiares e, ainda, criar novas, ajuda a construir memórias que marcam essa data pelo afeto. Afinal, o Natal deveria ser sobre momentos, não consumismo, como o mercado insiste em passar para as crianças. Ao longo dos anos, as risadas, os encontros e a diversão é que serão de fato lembradas com carinho.

 

2- Promova trocas de brinquedos entre as crianças

Sabemos que crianças gostam de presentes no Natal, mas essa data não precisa estar atrelada à compra de brinquedos novos. Incentivar os pequenos a trocarem brinquedos com irmãos, primos ou amigos é uma forma de ganhar “novos” itens! Essa simples atitude ensina a ressignificar os presentes. Além disso, pode ser uma oportunidade para falar sobre o processo de produção e o que acontece quando produtos são descartados. O Portal Lunetas preparou um conteúdo especial que mostra o quanto nossas ações de consumo impactam o planeta e, consequentemente, o futuro das crianças.

animação de pés de uma criança embaixo do mar, cheio de plantinhas, corais e peixinhos ao seu redor, como imagem de apoio ao texto sobre natal sem consumismo infantil

3- Ofereça presença, vivências e natureza nesse Natal sem consumismo infantil

Já parou para pensar que o presente de Natal não precisa ser um objeto? Que tal aproveitar as festas e presentear as crianças com momentos ao ar livre? Ou seja, com experiências na natureza, para que elas possam correr, brincar e se divertir. Após um período tão longo (embora necessário) de confinamento, atividades como essas são ainda mais importantes!  Ajude a espalhar a ideia de que “um brinquedo diverte, a natureza liberta!”

 

4- Equilibre o tempo de tela com o tempo lá fora

A internet tem sido um espaço, mais do que nunca, de estudo, diversão e comunicação também para as crianças. Mas vale tomar cuidado, já que várias empresas e plataformas digitais ainda se aproveitam dessa presença infantil para privilegiar seus próprios interesses econômicos, expondo crianças a publicidade infantil e outras formas de exploração comercial. Na época do Natal, de fato, esse assédio tende a aumentar. Entretanto, uma boa forma de evitar isso é equilibrar tempo de tela das crianças com tempo ao ar livre. A pesquisa “O papel da Natureza para a saúde das crianças no pós-pandemia” mostrou que as crianças pedem menos para usar aparelhos eletrônicos quando estão brincando na natureza. E, se a diversão on-line for a escolha, prefira canais infantis do YouTube livres de publicidade direcionada às crianças, por exemplo.

 

5- Defenda o fim da exploração comercial infantil

Apesar do aumento do assédio comercial a crianças em datas comemorativas como o Natal, é importante saber que as leis brasileiras já protegem esse público. A publicidade infantil é ilegal e empresas devem ser punidas por essa prática. Além disso, você pode fazer a sua parte para garantir o cumprimento da legislação! Qualquer cidadão pode fazer uma denuncia de publicidade infantil. Redobre a atenção nessa época do ano e exija que empresas anunciantes parem de explorar comercialmente as crianças!

 

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Publicado em: 20 de dezembro de 2021

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