Pelo direito das crianças a crescerem livres de consumismo e da publicidade infantil.

Todas as crianças precisam ser livres.
Livres para, sobretudo, brincar, aprender e se desenvolver de forma plena e segura. Mas isso só vai acontecer quando elas também estiverem libertadas da pressão consumista. Criado pelo Instituto Alana em 2006, o programa Criança e Consumo tem como objetivo o fim da exploração comercial infantil em todos os lugares, inclusive no ambiente digital. Nossa atuação é multidisciplinar e envolve principalmente advocacy, litígio estratégico, comunicação e pesquisa.

Qualquer forma de publicidade infantil é injusta, antiética, abusiva e ilegal no Brasil. O que significa que as crianças jamais devem ser público-alvo de comunicação mercadológica. Mas não é isso que acontece. Ainda hoje, infâncias são invadidas por estímulos ao consumismo, por meio de ações de marketing estrategicamente direcionadas a esse público. Muitas vezes, isso acontece de fato tão camufladamente que passa despercebido até pelos adultos. Já as crianças, por estarem em peculiar fase de desenvolvimento, de fato, não conseguem diferenciar entretenimento de publicidade. Isso faz delas hipervulneráveis aos estímulos persuasivos da publicidade infantil – o que, por sua vez, causa inúmeras consequências negativas.

Tudo o que fazemos é para garantir que as crianças estejam livres de exploração comercial em qualquer lugar. Isso inclui desde espaços midiáticos tradicionais como a TV, até onde menos se espera, como a publicidade nas escolas. E, mais do que nunca, o meio digital, onde nossa principal preocupação é com a publicidade infantil velada e com aquela baseada na coleta de dados pessoais.

Legenda vídeo.

O que fazemos

Por meio de ações de advocacy, buscamos promover um diálogo amplo com atores diversos e relevantes da sociedade em torno da conquista de infâncias livres de consumismo, publicidade infantil e outras formas de exploração comercial.

O programa Criança e Consumo sempre esteve na vanguarda dessa discussão, no Brasil e no mundo. Tanto que contribuímos para inserir o tema da publicidade infantil na agenda pública nacional, incluindo imprensa, academia, formadores de opinião e formuladores de políticas públicas e leis. Também dialogamos com famílias e educadores, buscando formas de ajudar quem cuida diariamente de crianças. Além disso, estimulamos cada vez mais empresas a assumirem o compromisso público de não direcionar publicidade para crianças.

Hoje o tema do consumismo infantil e do direcionamento da publicidade voltada para o público infantil, é um tema falado, é um tema refletido e pensado. E essa é a missão do Criança e Consumo.

Isabella Henriques,
diretora-executiva do Instituto Alana

Nossa atuação inclui denúncias a órgãos públicos e incidência na formulação e execução de políticas públicas e regulatórias sobre publicidade infantil. No âmbito jurídico, participamos, como amicus curiae, de processos relacionados aos temas da publicidade infantil, buscando contribuir para o aumento de decisões judiciais favoráveis à defesa das crianças frente aos interesses comerciais.

Para sensibilizar e conscientizar diferentes segmentos da sociedade, investimos na produção de conteúdos, como documentários e publicações, e na realização de eventos, palestras e iniciativas que envolvam toda a sociedade, como a Feira de Trocas de Brinquedos.

E ninguém faz nada sozinho, então, contamos com um conselho consultivo composto por especialistas de diferentes áreas. Também temos uma rede de organizações parceiras e apoiadores, incluindo acadêmicos, famílias, educadores e todas pessoas que se interessem pela proteção à infância. Afinal, combater a publicidade infantil é um dever de todos.

Por que o programa Criança e Consumo precisa existir

A criança é prioridade absoluta sempre, e deve ser cuidada não só pela família, mas pela sociedade e pelo Estado. Essa responsabilidade compartilhada está expressa na Constituição Federal Brasileira, em seu artigo 227. Isso inclui a iniciativa privada, que precisa não apenas ser responsabilizada pelo direcionamento ilegal de comunicação mercadológica para o público infantil, mas também deixar para trás, de uma vez por todas, essa prática.

Ou seja, estar a salvo de todo tipo de pressão consumista e exploração comercial é um direito básico de toda criança. E o programa Criança e Consumo trabalha buscando formas de garantir o cumprimento deste direito fundamental.

Se você também acredita que todas as infâncias precisam ser livres do consumismo e da publicidade infantil, junte-se a nós! Converse sobre isso com sua família, seus amigos e colegas de trabalho. Consulte nossos materiais que podem ajudar nessa conversa e acompanhe nossas redes sociais: estamos no Facebook, no Twitter e no Instagram.

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