{"id":23622,"date":"2020-10-21T15:17:58","date_gmt":"2020-10-21T18:17:58","guid":{"rendered":"https:\/\/criancaeconsumo.org.br\/?p=23622"},"modified":"2022-10-17T14:48:31","modified_gmt":"2022-10-17T17:48:31","slug":"obesidade-infantil-uma-responsabilidade-compartilhada","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/criancaeconsumo.org.br\/noticias\/obesidade-infantil-uma-responsabilidade-compartilhada\/","title":{"rendered":"Obesidade infantil: uma responsabilidade compartilhada"},"content":{"rendered":"
No Brasil e no mundo, dados sobre obesidade infantil s\u00e3o inegavelmente cada vez mais alarmantes. Para entender melhor esse cen\u00e1rio, o Crian\u00e7a e Consumo desenvolveu o infogr\u00e1fico “Obesidade em crian\u00e7as e adolescentes, uma responsabilidade compartilhada”<\/strong> em parceria com o Instituto Desiderata<\/a> e o programa Crian\u00e7a e Natureza<\/a>, do Instituto Alana. O material apresenta dados atualizados sobre o tema no Brasil. Al\u00e9m disso, \u00e9 chamada aten\u00e7\u00e3o para a influ\u00eancia de fatores externos – ambientais, pol\u00edticos, socioecon\u00f4micos e culturais – sobre esses n\u00fameros. O documento ainda aborda o impacto da publicidade infantil nos h\u00e1bitos alimentares e na sa\u00fade<\/strong> e aponta o papel da natureza no enfrentamento desse problema de sa\u00fade p\u00fablica.<\/p>\n <\/p>\n [su_button url=”https:\/\/criancaeconsumo.org.br\/wp-content\/uploads\/2020\/10\/obesidade_final-1.pdf” target=”blank” style=”soft” background=”#ec1a3a” size=”7″ center=”yes” radius=”5″ icon_color=”#ec1a3a” text_shadow=”0px 0px 0px #000000″ rel=”lightbox”]CONFIRA O MATERIAL[\/su_button]<\/p>\n <\/p>\n Diversos fatores ambientais contribuem para o aumento dos n\u00edveis de obesidade em crian\u00e7as e adolescentes: informa\u00e7\u00f5es confusas e insuficientes sobre ultraprocessados; alimentos saud\u00e1veis n\u00e3o acess\u00edveis para todos; colecion\u00e1veis; pacotes posicionados estrategicamente na altura das crian\u00e7as nos supermercados;<\/a>\u00a0publicidade infantil<\/strong> e, tamb\u00e9m, cidades pouco prop\u00edcias a um modo de vida mais ativo<\/a>. Al\u00e9m disso, pesquisas mostram que crian\u00e7as com mais acesso a parques e que brincam em espa\u00e7os abertos (em especial o brincar livre<\/a>) correm menos riscos de apresentar obesidade. O contato com a natureza, ali\u00e1s, melhora desenvolvimento f\u00edsico, social e mental das crian\u00e7as.<\/p>\n <\/p>\n A publicidade infantil de produtos aliment\u00edcios<\/a> n\u00e3o saud\u00e1veis e de baixo valor nutricional tem contribu\u00eddo para mudan\u00e7as nos h\u00e1bitos alimentares. Como consequ\u00eancia, essa comunica\u00e7\u00e3o mercadol\u00f3gica gerando impacto na sa\u00fade dos indiv\u00edduos. H\u00e1, por exemplo, um aumento dos \u00edndices de obesidade e outras doen\u00e7as cr\u00f4nicas n\u00e3o transmiss\u00edveis entre o p\u00fablico infantil<\/strong>. Afinal, os produtos aliment\u00edcios mais anunciados para as crian\u00e7as s\u00e3o cereais a\u00e7ucarados, refrigerantes, guloseimas e doces, salgadinhos e fast food<\/em>.<\/p>\n <\/p>\n Para Livia Cattaruzzi, advogada do Crian\u00e7a e Consumo, \u201cainda que m\u00e3es, pais e outros cuidadores sejam os respons\u00e1veis pelas crian\u00e7as e detentores do poder de compra, as crian\u00e7as exercem forte influ\u00eancia sobre os adultos para a aquisi\u00e7\u00e3o de produtos no \u00e2mbito de seus lares, inclusive alimentos<\/strong>\u201d. Uma pesquisa indica que 9 em cada 10 m\u00e3es e pais s\u00e3o influenciados pelos filhos<\/a> na compra de supermercado. Al\u00e9m disso, o estudo aponta que refrigerantes, achocolatados e chocolates s\u00e3o os produtos com marcas mais conhecidas pelas crian\u00e7as.<\/p>\n <\/p>\n \u201cAlimenta\u00e7\u00e3o e sa\u00fade s\u00e3o direitos de todas as crian\u00e7as, ali\u00e1s, reconhecidos em nossa Constitui\u00e7\u00e3o Federal. S\u00f3 que alimenta\u00e7\u00e3o saud\u00e1vel n\u00e3o \u00e9 apenas uma quest\u00e3o de escolha individual, mas de sa\u00fade p\u00fablica<\/strong> e que compreende diversos fatores ambientais. Nesse cen\u00e1rio, as empresas do ramo aliment\u00edcio e o poder p\u00fablico t\u00eam um papel e responsabilidade na promo\u00e7\u00e3o e garantia da sa\u00fade das crian\u00e7as, que necessitam de prote\u00e7\u00e3o especial e devem ter direitos assegurados com prioridade absoluta\u201d, afirma a advogada.<\/p>\n <\/p>\n Com o objetivo de alertar sobre a obesidade infantil, o Instituto Alana participou de uma mesa do 2\u00b0 Semin\u00e1rio de Obesidade em Crian\u00e7as e Adolescentes do Instituto Desiderata<\/a>. A conversa abordou o tema “Obesidade infantil em tempos de COVID 19”<\/strong>, com La\u00eds Fleury, coordenadora do programa Crian\u00e7a e Natureza, e Livia Cattaruzzi, com media\u00e7\u00e3o da diretora do Instituto Desiderata, Roberta Marques. A grava\u00e7\u00e3o da conversa est\u00e1 no YouTube do Instituto<\/a>, assim como as outras mesas e discuss\u00f5es do Semin\u00e1rio.<\/p>\n <\/p>\n Fim da publicidade para um mundo livre de obesidadePublicidade como agravante dos n\u00edveis de obesidade infantil<\/strong><\/h2>\n
Semin\u00e1rio de Obesidade em Crian\u00e7as e Adolescentes<\/strong><\/h2>\n
Leia tamb\u00e9m<\/strong><\/h2>\n
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