Com representantes de diversos estados brasileiros, Rede Brasileira Infância e Consumo (Rebrinc) chega ao quinto encontro impulsionada pela Resolução 163, do Conanda.
O quinto encontro da Rede Brasileira Infância e Consumo (Rebrinc), que aconteceu em São Paulo nos dias 26 e 27 de abril, marcou a consolidação da Rede como espaço de reflexão e planejamento de ações que debatam o consumismo na infância e a publicidade dirigida à criança.
Representantes de diversos estados brasileiros – entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina e Rondônia, além do Distrito Federal – se juntaram presencialmente para debater estratégias de ação depois da publicação da Resolução 163, do Conanda, que considera abusiva toda comunicação mercadológica dirigida à criança.
O grupo, que mantém esses diálogos online e se reúne presencialmente com uma frequência trimestral, pôde também amadurecer o planejamento das primeiras atividades a serem realizadas em nome da Rede no segundo semestre.
Sobre a Rebrinc
A Rede Brasileira Infância e Consumo nasceu em junho de 2013 a partir de uma proposta de mobilização do Instituto Alana, organização não-governamental, sem fins lucrativos, que tem como missão honrar a criança. Desde então, a Rebrinc vem sendo constituída de forma horizontal e colaborativa. O principal compromisso do grupo é dar visibilidade à causa da proteção da infância frente aos apelos da comunicação mercadológica – seja articulando ações coletivas, seja amplificando o alcance das ações que já vinham sendo realizadas pelo membros da rede individualmente.
Foto: Leo Nogueira Paqonawta
Com a missão de “sensibilizar, mobilizar e articular pessoas e organizações para a promoção e a defesa dos direitos das crianças e adolescentes frente às relações de consumo e ao consumismo”, a Rebrinc se organiza por meio de um comitê gestor e quatro grupos de trabalho.
Fazem parte da Rede pais, mães, educadores, médicos, nutricionistas, jornalistas, publicitários, artistas, advogados, membros de instituições ligadas à infância, ao meio ambiente e ao direito do consumidor, centros de pesquisa e universidades. A cada dia, novos membros entram no debate sobre infância e consumo por meio do grupo da Rede Brasileira Infância e Consumo no Facebook, que possui mais de 350 membros.