Logo Criança e Consumo
Foto de uma televisão preta em frente a uma parede branca, a parede está suja.

Dois terços dos britânicos defendem o fim da publicidade de junk food na TV

Foto de uma televisão preta em frente a uma parede branca, a parede está suja.

Dois terços dos britânicos defendem o fim da publicidade de junk food na TV

Hilary Cass, presidente do Colégio Real de Pediatria e Saúde Infantil do Reino Unido, defende a tributação dos alimentos poucos nutritivos e aulas de culinária na escola.

Uma pesquisa feita com 2.118 adultos, pelo Colégio Real de Pediatria e Saúde Infantil do Reino Unido, revelou a importância do debate sobre a alimentação infantil. Dois terços dos entrevistados defenderam a proibição da publicidade televisiva de junk food antes das 21h e 90% gostariam de aulas de nutrição e culinária nas escolas. “O Reino Unido tem a pior taxa de mortalidade infantil na Europa Ocidental, a maior taxa de obesidade na infância e tem um número estimado de 850 mil crianças e jovens que vivem com condições graves de saúde mental”, acrescentou Cass.

O cuidado com a saúde das crianças deveria ser uma das principais questões debatidas durante as campanhas eleitorais, defende o médico Hilary Cass, presidente do Colégio Real. Ele acredita que as políticas estão concentradas nos cuidados com os idosos, “cuidar do envelhecimento da população é importante, mas não deve significar que a saúde das crianças caia no esquecimento”, defende.

Como solução para esse cenário, o médico britânico defende a tributação de alimentos ricos em sal, açúcar e gordura, além de aulas de culinária obrigatória em todas as escolas e investimentos nos serviços de saúde mental para crianças e adolescentes.

“Tornar a saúde infantil uma prioridade, não faz só um forte sentido moral, faz sentido econômico e político também”, acredita Class.

Clique aqui para ler a matéria original.

Foto: Via Flickr Daniel Go

Publicado em: 10 de março de 2015

Notícias relacionadas

Listar todas as notícias

Ir ao Topo