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Desenho de duas pessoas analisando um comercial de televisão.

A função da publicidade é vender e não informar ou educar

Desenho de duas pessoas analisando um comercial de televisão.

A função da publicidade é vender e não informar ou educar

O vídeo do Senado Federal explica as regras para uma alimentação saudável publicadas no Guia Alimentar para a População Brasileira.

Uma animação produzida pela Agência Senado mostra de maneira didática as dez regras para uma alimentação saudável desenvolvidas por especialistas e publicadas no Guia Alimentar para a População Brasileira, editado pelo Ministério da Saúde. Faz parte das indicações um alerta para a publicidade de alimentos, ressaltando que a função delas é vender e não informar e educar o consumidor. O Guia orienta os adultos a se tornarem críticos em relação à publicidade sobre alimentos e estimular os jovens a desenvolverem esse olhar desde cedo. O Vox, principal jornal eletrônico dos Estados Unidos, considerou a publicação a melhor do mundo.

Veja mais:
– Rumo à alimentação saudável
– OPS/OMS exige redução do sal e o fim da publicidade de alimentos para crianças
– Unilever usa parceria com Carreta da Nutrição para anunciar para crianças

Segundo o Guia, mais de dois terços das publicidades de alimentos veiculados na televisão são de redes de fast food e de outros alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, biscoitos, bolos, cereais matinais, balas, refrigerantes, sucos e refrescos. E boa parte da publicidade é direcionada para crianças e adolescentes.

O documento aconselha que pais e educadores expliquem para as crianças que o objetivo final da publicidade é aumentar as vendas dos produtos. O Guia propõe ainda que os adultos exijam que as escolas sejam ambientes livres de publicidade de quaisquer produtos e que o currículo escolar discuta o papel da publicidade.

Além disso, os adultos podem contar com órgãos do Poder Público, como Procons, Ministério Público, Defensoria Pública, Ministério da Justiça e Ministério da Educação para denunciar publicidades abusivas.

Na página do Prioridade Absoluta há orientações de como coibir a publicidade dirigida à criança

Assista ao vídeo:

Publicado em: 1 de julho de 2015

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