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Foto de uma criança e uma mulher em uma cadeira de rodas elétrica, ambos estão acima do peso.

México proíbe publicidade dirigida às crianças

Foto de uma criança e uma mulher em uma cadeira de rodas elétrica, ambos estão acima do peso.

México proíbe publicidade dirigida às crianças

A partir de agora, propaganda de lanches, chocolates e refrigerantes não poderão ser veiculadas na TV nos horários mais vistos pelas crianças mexicanas.

A Organização Mundial de Saúde classifica o México como o país com o maior índice de obesidade infantil, seguido pelos Estados Unidos. Para conter essa epidemia, a secretária da Saúde do México, Mercedes Juan López, adotou uma série de medidas, dentre elas a proibição da publicidade de chocolate, refrigerantes e lanches no cinema e durante os horários de maior audiência infantil na televisão. País se junta ao Chile  e ao Peru ao regular a comunicação mercadológica de alimentos.

A reforma mexicana, anunciada em 15 de julho, restringe a publicidade desses produtos das 14h30 às 19h30, de segunda a sexta-feira, e das 7h às 19h30, aos sábados e domingos. Com a nova medida, não poderão ser anunciados bebidas aromatizadas de 200ml com mais de 40 kcal, barras de cereais de 30g com mais de 160 calorias e pão ou bolos doces de 50g com mais de 190 calorias.

Para Alejandro Calvillo, diretor da ONG El Poder del Consumidor, a regulação da publicidade infantil é importante, mas, neste caso, é limitada. Calvillo alega que a restrição não inclui toda a publicidade na televisão e não regula publicidade em pontos de ônibus ou em embalagens de produtos destinados às crianças.

Pesquisa

De acordo com dados levantado pela Pesquisa Nacional sobre Obesidade, realizada pela Alianza por la Salud Alimentaria, 81% dos mexicanos estão de acordo com a proibição a publicidade de alimentos não saudáveis durante programas infantis ou canais para crianças.

 No Brasil, para 79% dos pais a publicidade de alimentos não saudáveis prejudica hábitos alimentares das crianças e 78% ainda afirmaram que os filhos pedem as comidas que veem nos anúncios, segundo a pesquisa do Datafolha, encomendada pelo Alana em 2011.

Imagem: Alianza por la Salud Alimentaria

Publicado em: 29 de julho de 2014

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