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Foto de uma garota em frente a várias televisões empilhadas, as televisões passam um tipo de programa.

Lifebuoy, Colgate e Hiléia cometem abusos

Foto de uma garota em frente a várias televisões empilhadas, as televisões passam um tipo de programa.

Lifebuoy, Colgate e Hiléia cometem abusos

Instituto Alana envia notificação para a Unilever, por merchandising do Lifebuoy na novela Carrossel, carta para a Hiléia Alimentos, por publicidade de salgadinhos, e representação para o Ministério Público denunciando a Colgate, por site “educativo” que mascara o anúncio de produtos

Mais uma vez, abusos cometidos por empresas na comunicação mercadológica dirigida ao público infantil motivaram o Alana a enviar carta, notificação e, no caso da Colgate, uma representação ao Ministério Público de São Paulo.

A Unilever foi notificada por usar a novela Carrossel para fazer merchandising do sabonete Lifebuoy, que também aparece em uma das músicas da “Galinha Pintadinha”. Há, inclusive, comercialização do sabonete com brindes da “Galinha”. Em Carrossel, em um dos capítulos, a professora entregou um sabonete para cada criança, destacando a marca e a importância de “lavar a mão”. Infelizmente, essa foi apenas uma das ações da empresa, que parece aproveitar o fato de que as crianças aprendem por repetição. Lais Fontenelle, psicóloga do Alana, já explorou essa questão aqui. Veja a íntegra da notificação aqui.

A Hiléia Alimentos recebeu uma carta do Alana depois de colocar no ar o comercial “Vem Saborear”, dirigido diretamente ao público infantil – inclusive com a presença de atores mirins em cenário de fantasia, consumindo alimentos não saudáveis. Além disso, a empresa usou um tigre como personagem para a promoção dos salgadinhos “Skilhos”, com o objetivo de atrair o público infantil. Confira a íntegra da carta aqui.

A Colgate recebeu uma notificação no último mês de junho por conta do conteúdo do seu portal. Em meio a jogos e conteúdos lúdicos sobre higiene, estão os produtos da empresa, que abusa da vulnerabilidade das crianças e de sua visão crítica pouco desenvolvida para vender seus produtos. A empresa enviou ao Alana uma resposta negando qualquer abuso. Por conta dessa negativa, o Alana enviou uma representação à Promotoria de Justiça do Consumidor do Ministério Público de São Paulo e aguarda a manifestação do órgão. Confira a íntegra desse documento aqui.

Publicado em: 7 de novembro de 2012

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