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Retângulo fundo amarelo e dois lápis de grafite.

Faber Castell retira campanha ‘Floresta sem Fim’ do  ar

Retângulo fundo amarelo e dois lápis de grafite.

Faber Castell retira campanha ‘Floresta sem Fim’ do  ar

 

A empresa Faber Castell retirou a campanha ‘Floresta sem  Fim’ do ar após notificação encaminhada pelo programa Criança e Consumo à empresa questionando a abusividade da comunicação  mercadológica direcionada ao público infantil.

A campanha contava com veiculação de filmes publicitários de animação; aplicativo de realidade aumentada para divulgação da linha EcoLápis; publicações em redes sociais e site; contratação de canais de youtubers mirins e adolescentes para divulgação do aplicativo; e planos de aula patrocinados para professores.

“Nós celebramos a decisão da Faber Castell de reajustar suas práticas”, afirmou Livia Cattaruzzi, advogada do Criança e Consumo. “A iniciativa é um indicativo de que a empresa reconhece que as estratégias publicitárias têm forte influência nas decisões de consumo e acarretam consequências negativas na formação das crianças”, concluiu.

 

Relembre o caso

Em outubro de 2017, o Criança e Consumo encaminhou notificação à Faber Castell denunciando as estratégias de comunicação mercadológica dirigidas ao público infantil para a promoção de produtos, planos de aula e aplicativo ‘Floresta sem fim’.

Em novembro, a empresa respondeu à notificação, se comprometendo a reavaliar sua forma de comunicação à luz das disposições legais e éticas.

Em 8 janeiro de 2018, o Criança e Consumo enviou resposta, solicitando um retorno da marca quanto aos compromissos descritos no documento anterior.

No dia 12 do mesmo mês, a Faber Castell informou a exclusão dos filmes publicitários de suas redes sociais oficiais e a remoção dos vídeos dos canais dos youtubers mirins. A empresa também se comprometeu a direcionar a publicidade aos pais e não mais às crianças.

Em setembro de 2018, após reunião do Criança e Consumo com representantes da empresa, a marca enviou resposta e informou que novas ações foram tomadas, com a exclusão do plano de aula para professores do site oficial da empresa e de veículos de imprensa.

O Criança e Consumo segue acompanhando o caso.

Publicado em: 8 de outubro de 2018

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