Logo Criança e Consumo
Foto com seis pictogramas: Primeiro são dois alimentos saldáveis. O segundo é uma bola de tênis. A terceira é um homem e uma mulher com coração na barriga. Quarto tem uma criança segurando um prato com uma refeição em sua mão. A quinta é uma escola e a última é uma balança.

Fim da publicidade para um mundo livre de obesidade

Foto com seis pictogramas: Primeiro são dois alimentos saldáveis. O segundo é uma bola de tênis. A terceira é um homem e uma mulher com coração na barriga. Quarto tem uma criança segurando um prato com uma refeição em sua mão. A quinta é uma escola e a última é uma balança.

Fim da publicidade para um mundo livre de obesidade

Documento da OMS apresenta uma série de recomendações para prevenir e tratar a obesidade infantil; entre elas, o fim da publicidade de alimentos não saudáveis.

A Comissão para Erradicar a Obesidade Infantil (ECHO) da OMS (Organização Mundial da Saúde) apresentou em Janeiro de 2016 um relatório final com uma série de recomendações para os governos com o propósito de reverter o cenário global.

O texto apresenta caminhos para a implementação de programas abrangentes que promovam a ingestão de alimentos saudáveis e reduzam a ingestão de alimentos não saudáveis. Entre as recomendações está a necessidade de reduzir a exposição de crianças ao marketing de alimentos não saudáveis e bebidas açucaradas. O texto ressalta ainda, que os governos devem definir parâmetros para a execução de mecanismos de monitoramento, e se necessário, considere abordagens regulamentares e estruturais. A regulamentação deve garantir a proteção igual a todas as crianças,  independente do grupo socioeconômico e garantir responsabilidade igual para as empresas independente do porte.

O documento é o resultado de uma pesquisa de dois anos realizada em diversos países e que contou com períodos de consultas públicas. O trabalho constatou que as crianças estão crescendo em um mundo cada vez mais obesogênico que incentiva o ganho de peso e consequentemente a obesidade. Mudanças no tipo de alimento, disponibilidade, acessibilidade e marketing, bem como o declínio na atividade física, com mais tempo gasto em atividades com tela e lazer sedentário contribui para esse cenário obesogênico.

Veja também:
Para erradicar a obesidade infantil: fim da publicidade de alimentos não saudáveis
Entidades brasileiras no combate à obesidade mundial
– Regulação da publicidade de alimentos em pauta

Após a análise dos fatores que propiciam esse mundo obesogênico, a Comissão desenvolveu um pacote abrangente e integrado de recomendações para erradicar a obesidade infantil. A prevenção e seu tratamento requer, segundo o relatório, uma abordagem multidisciplinar que envolva diferentes setores e apela para que os governos assumam a liderança de políticas eficazes na batalha contra a obesidade infantil, e que todas as partes interessadas reconhecem sua responsabilidade em agir em nome da criança para reduzir o risco da obesidade.

A obesidade está associada a doenças crônicas, como diabetes, problemas cardiovasculares, renais e alguns tipos de câncer. A obesidade infantil aumenta a probabilidade de a criança ser um adulto obeso, o que tem provocado uma população doente cada vez mais cedo e em maior número.

Foto: Reprodução

 

 

Publicado em: 2 de fevereiro de 2016

Notícias relacionadas

Listar todas as notícias

Ir ao Topo