Em maio de 2018, a Heineken Brasil anunciou que deixaria de veicular publicidade em mídias e ambientes cujo público seja composto por, pelo menos, 35% de crianças com menos de 12 anos de idade. Além disso, a companhia informou que, desde janeiro, não comercializa seus refrigerantes e refrescos, das marcas Schin e Tubaína, por exemplo, para instituições de ensino com estudantes que tenham idade inferior a 12 anos.
O Criança e Consumo defende o fim de toda e qualquer comunicação mercadológica que seja dirigida às crianças – assim consideradas as pessoas de até 12 anos de idade, nos termos da legislação vigente -, a fim de, com isso, protegê-las dos abusos reiteradamente praticados pelo mercado.
Atuação do Criança e Consumo
Diante disso, em 21.6.2018, o Criança e Consumo, enviou carta à empresa para cumprimentá-la pelo compromisso público e manifestar seu interesse no agendamento de reunião presencial com representantes da Heineken.
O Instituto Alana entende que a iniciativa é um indicativo de que a companhia reconhece que as estratégias publicitárias têm forte influência nas decisões de consumo e acarretam consequências negativas na formação dos hábitos e valores de crianças, pessoas em peculiar fase de desenvolvimento. Até o momento, a empresa ainda não enviou resposta.
O Criança e Consumo segue acompanhando os desdobramentos do caso.
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